sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dilma cancela participação em 1º de Maio da Força Sindical

DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff cancelou a sua participação na comemoração do 1º de Maio organizada pela Força Sindical e outras quatro centrais --UGT, CGTB, Nova Central e CTB.
Com o cancelamento, ela deixará de dividir o palco com adversários como o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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Rivaldo Gomes - 1º.maio.2010/Folhapress
Festa da Força Sindical de 2010 na zona norte de São Paulo
Festa da Força Sindical de 2010 na zona norte de São Paulo
Os centrais esperam levar até 1,8 milhão de pessoas na comemoração que acontecerá na avenida Marquês de São Vicente, em São Paulo.
O custo estimado pelos organizadores é de até R$ 2,7 milhões.
O evento contará ainda, segundo a Força Sindical, com a presença do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que saiu do DEM para fundar o PSD) e os ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Alexandre Padilha (Saúde).
O ato político está marcado para começar às 10h. Após os discursos, haverá shows de artistas --como Cesar Menotti e Fabiano, Amado Batista e Luan Santana-- e sorteio de 20 carros.
Já a CUT espera reunir cerca de 30 mil pessoas para comemorar o 1º de Maio, no vale do Anhangabaú.
A central havia acertado com a prefeitura fazer o evento no parque da Independência, mas o Ministério Público do Estado de São Paulo obteve uma liminar para que o local não fosse ocupado.
Os organizadores não divulgam quanto devem gastar neste ano em que a programação da CUT começou no dia 25 de abril, com eventos culturais. Empresas do setor de eventos estimam que a central deva gastar entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões.
Os gastos das duas festas serão parcialmente pagos com patrocínios de empresas estatais e privadas.             A Petrobras destinará R$ 300 mil para cada uma.
Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Eletrobras são algumas das empresas que fecharam patrocínios que variam de R$ 150 mil a R$ 200 mil.
Brahma, Casas Bahia, Carrefour, Pão de Açúcar, BMG, Bradesco e Itaú também devem contribuir com cotas de R$ 80 mil a R$ 200 mil.